Tópicos para um possível testemunho




Ø Em que ano frequentou o liceu?

Ø Que curso frequentou?

Ø Não esta arrependida pela sua opção?

Ø Fale-nos um pouco da sua passagem pela nossa escola?

Ø Como eram os tempos naquela altura? Eram muito diferentes dos de hoje?

Ø Acha que houve evolução da sua geração para a nossa?

Ø Tem algumas recordações e documentos, da sua passagem pelo liceu?

Ø Como era o ensino nessa altura?

Ø Ainda mantém contacto com colegas de turma? Ou com professores?

Ø O que seguiu após a sua passagem pelo liceu?




Este são os nossos tópicos que o podem ajudar na criação de um texto para testemunhar a sua passagem cá pela escola. Agradecemos a sua resposta para prosseguir-mos com o nosso trabalho.

P.S: Se nos pudesse mandar uma fotografia junto agradecíamos imenso.
Obrigado pela sua colaboração para o nosso projecto.

terça-feira, 14 de abril de 2009

domingo, 29 de março de 2009

Testemunho de Angelo Ochoa

Guardo a melhor das saudades do grande homem Feliciano Ramos, o autor da história da literatura portuguesa adoptada então no ensino e de uma notável selecta de parceria, salvo erro, com José Tavares que adjuvava nossos estudos... Lembro a abertura do mestre que, quando lhe disse estudar também por Aubrey Bell, um notável lusófono inglês, não poupou rasgado elogio, e ele conhecia do que tratava... Muitas historias faziam suas lições: não esqueço a da localizaçao de San Simon de Vale de Prados, de uma cantiga de amigo, e a de o suicidio de Trindade Coelho com a imitaçao de Cristo de Kempis(?) aberta ante seus olhos moribundos e uma ida a São Miguel de Seide onde conheci o Camilo Castelo Branco, poeta que eu li a escolha dele emocionadamente e a que ele sublinhou também a emoção também sua! Mais Manuel Faria de quem posteriormente achei familiares por Setúbal foi um iniciador de meu gosto de melomano e nao esqueço a sinfonia fantástica comentada por Manuel Faria que não fossem as carbonarias capelinhas seria hoje e bem mereceriria reconhecido como o maior musico português do passado século... mas basta para o estigmatizarem ter escrito a música do avé de Fátima... Eramos jovens e tinhamos amigos e professores também amigos, uma senhora de História que sabia de cor os mais belos sonetos de Antero e no-los dizia, um professor de arte que era uma liçao viva, salvo erro o Flórido Vasconcelos... e havia na cidade os grupos de poetas ... o «louco» César Principe o Altino Martins da Costa das "Sardinhas e lua", empregado da Biblioteca Municipal, o futuro autor de "Os putos" e outros, muitos, como Vitor Sá, pai da livraria de seu nome que nos vendia os Antonio Sérgios proibidos da censura e da pide. Escrevíamos, discutíamos e publicávamos uns primeiros devaneios... E os passeios de eléctrico ate ao Bom Jesus, eram 25 tostoes o bilhete de ida e volta. Lá achei muita vez Felliciano Ramos, que ia de táxi e se queixava de se lhe ancilosarem os joelhos e as pernas..

Testemunho de Henrique Duro

Proezas na adolescência

Era aluno do 5ºano do Liceu.
O Liceu daquele tempo não é o que é hoje. Mas, … oh se deixa saudades, o Liceu e aqueles tempos. Podem crer que também iriam gostar, se pudessem viajar ao meu passado. Mas, vou aliciar-vos com um pequeno registo das muitas memórias, que tenho, e que, todos vós, no amanhã, tereis, como se tem a idade.
O Liceu
Os alunos do liceu podiam obter dois diplomas, o diploma do 5º Ano e o diploma do 7º Ano.
O 5º Ano, do meu tempo, estava dividido em duas Secções: Letras e Ciências. A Secção de letras contemplava quatro disciplinas: Português, História, Inglês e Francês. Da Secção de Ciências faziam parte as disciplinas de Ciências, Geografia, Física, Desenho e Matemática.
Para concluir o 5ºano era necessário obter classificações positivas nas disciplinas de cada Secção. Caso contrário, repetiria todas as disciplinas, mesmo aquelas em que já tinha dado provas de saber, no ano seguinte, até conseguir.
Agora falo-vos da minha irreverência e do espírito de união que existia nos alunos.
Aconteceu na disciplina de Ciências. A professora, que já cá não está entre nós, era a Maria João. Era teste. A manhã estava linda de sol, “bué de bonita”. Na véspera, o aluno mais velho, de 19 anos, o Armindo, que vivia longe do estudo, mas precisava de acabar o 5º Ano, para ir trabalhar, deu-nos a conhecer o plano que tinha para conseguir copiar. A sala, que era sempre a mesma, era pequena, cheiinha de alunos, com uma porta de entrada, outra porta no fundo da sala, que não abria. Não havia grandes hipóteses de copiar naquela sala pequena e com tanta gente. Por debaixo das portas ninguém conseguiria fazer chegar o saber. Primeiro, porque não tinham o enunciado e segundo, porque o funcionário, o Sr. Silva, patrulhava os corredores. A única entrada para vir a ajuda do exterior teria de ser pela janela. E foi.
A sala de aula e de teste era no 3º piso, por cima da actual sala dos professores, que na época era a sala de desenho. Para vencer a barreira da altura sugeri usar o carreto da cana de pesca da truteira que o meu pai usava na pesca à truta. Perplexos, os meus colegas, perguntaram como é que ia fazer. Eu estava numa posição privilegiada porque estava lá atrás junto à janela. Então expliquei-lhes que, antes do teste, colocaria o carreto debaixo da carteira, aquela antiga carteira, e desceria a linha, “sediela”, com a qual içaria os testes. A ideia mereceu a aprovação de todos.
Quem faria chegar o enunciado ao exterior?
O Armindo estava na primeira carteira, ao lado da janela da frente, bem pertinho da professora. Conto-vos que a professora era novinha, simpática e muito bonita. O Armindo era o mais velho, já com barba e corpo feito. Teria que ser ele, o mais arrojado, a lançar o enunciado pela janela. E foi ele mesmo.
Quem nos faria os testes?
O Armindo combinou com os colegas do 6º e 7º Ano para completar o nosso plano. Então, logo que tivessem o enunciado, correriam para a Quinta, essa que vocês vêem, e debaixo do arvoredo, cada um com a sua folha de teste, rapidamente o fariam. Depois faziam um rolo com 24 testes, atavam a linha e dariam três assobiadelas, sinal que tudo estava pronto. E assim foi.
Como distrair a professora?
Combinei com o Eugénio, irmão do Armindo, que estava sentado na carteira encostadinha à porta de trás, na direcção da “minha” janela, que quando eu tossisse 3 vezes ele chamaria a professora, para esclarecer uma dúvida qualquer, que não teria. Sereia o momento exacto para fazer subir os testes. E foi.
No dia do teste
O Armindo, logo que recebeu o enunciado, amachucou-o e lançou-o pela janela. Um aluno do 7º Ano apanhou o enunciado e correu para a quinta. À espera estavam os muitos colegas para resolver e escrever o teste nas folhas de teste. Três dos colegas mantinham-se vigilantes, não fosse aparecer repentinamente o Sr. Silva. Concluídos os testes, fizeram um rolo e ataram-no bem atado. Depois um colega caminhou calmamente debaixo da janela e para junto da linha e sentou-se no chão folheando um livro. Os outros alunos foram chegando, um após outro, junto às árvores, perto das salas contentores, e iniciaram uma brincadeira com uma bola de futebol, de plástico, como forma de diversão.
Ouvi as três assobiadelas e de imediato tossi três vezes. O Eugénio chamou a professora. Eu, fiquei tenso, mas estava determinado e lancei mãos à obra. Meti as mãos debaixo da carteira, segurei o carreto e iniciei o movimento de enrolar. Que susto. Como tinha o carreto travado ele respondeu com um tric, trac, tric, trac, quando dei à manivela. A professora virou-se e procurou perceber aquela barulheira. Os meus colegas de cabeça em baixo tentavam fazer que faziam o teste, nervosos por não saberem se a estratégia resultaria, o que a não acontecer seria um desastre a Ciências. O Eugénio insistiu, a professora deu-lhe atenção e ficou de costas para mim. Aproveitei o momento, rapidamente destravei o carreto e fiz subir o rolo de testes.
A subida do rolo de testes era observada pelos colegas que estavam debaixo das árvores. O rolo ao passar de janela em janela, até chegar à minha, causava espanto. Que o digam os alunos e o professor Cruz Gomes, que estavam na sala de desenho e viram estupefactos aquele rolo a subir. Quando foram à janela ver se viam alguma coisa, já nada viram. Lá pensaram que era algum óvni em miniatura. Mas, muito confusão naquelas cabeças, isso sim, deve ter criado.
Eu olhava de soslaio enquanto fazia subir os testes. De repente vejo o volumoso rolo de testes preso ao tubo de escoamento de águas que estava no parapeito da janela. Naquele momento o meu coração vacilou. Se puxo o volumoso rolo de testes podia a linha ceder, rebentar, e os testes desceriam como as folhas das árvores, uns por cada lado. Se me levanto e vou buscá-los, a professora ver-me-ia, e todo o nosso esforço teria sido em vão. Numa decisão rápida, do seja o que Deus quiser, dei um puxão e o rolo saltou-me para cima da carteira. Meti o rolo debaixo da carteira, lancei mão de um pequeno canivete vermelho, que cortava muito bem, dilacerei o cordame, o rolo abriu, e comecei a enrolar o rolo ao contrário para endireitar as folhas de teste. Depois fui passando testes para trás, para a frente e para o lado. O meu colega Alfredo levantou-se e foi colocar uma dúvida à professora para permitir a distribuição mais rápida dos testes. O colega Aguiã deixou cair a folha ao chão, propositadamente, pediu licença para se levantar e apanhá-la. Foram momentos de distracção preciosos para que os testes pudessem chegar a todos os alunos.
Já mais calmo de tamanha azáfama, vejo a professora levantar-se da secretária, e por momentos esqueci tudo o que tinha passado, até mesmo o teste, e olhei-a com um olhar profundo e terno. Eu já tinha escrito o nome na folha de teste, que, aleatoriamente, tinha deixado para mim.
Na carteira à minha frente sentava-se o Zé António. Era magrote, usava óculos com lentes quase de fundo de garrafa, e era um pouco “atado”. A professora estava a observar o Zé António. Depois, aproximou-se dele e confrontou-o com os dois testes que ele tinha na mão. Um desses testes era um dos que os colegas tinham feito na quinta, e que tanto trabalho tinha dado até chegar às mãos dele. A professora, enfurecida, perguntou-lhe quem lhe tinha feito aquele teste. Ele ficou sem palavras e não respondeu. O interessante é que o Zé António tinha dois testes escritos, um a azul e o outro a preto. Que pouca sorte a dele, como estava a escrever a azul, a professora tirou-lhe o teste escrito a preto.
Eu era um bom aluno, estava a escrever a preto, não pude fugir à ira da professora e ela acusou-me de eu ter feito o teste ao Zé António. Por momentos, pensei que me anularia o teste.
Uns dias depois vieram os resultados e a professora estranhou que todos tivessem estudado muito, mas mesmo muito.
Recordo estas e outras peripécias, que fazem parte da alegria de viver de cada um de nós, com alguma regularidade.

terça-feira, 17 de março de 2009

Diário de Bordo do dia 17.03.09

O nosso grupo hoje, reorganizou o seu trabalho:
-elaboramos um slide show com fotos das Lápides;
-publicamos alguns documentos, nomeadamente, um testemunho de uma antiga Professora;
-digitalizamos artigos dos jornais;
-elaboramos os diários de bordo referentes à aula em que uma parte do grupo não esteve presente pois, fomos para a rua a procura de testemunhos e, à aula em que realizamos a entrevista ao Dr. Joaquim Loureiro de Amorim.

Testemunho de uma antiga Profª Maria Elisa Marques

Recordando...


Meus queridos:


Dou-vos os parabéns pelo tema escolhido para o vosso trabalho. Como diz o povo, tendes pano para mangas.

OH...se essas paredes falassem! Que diriam? Tanto viram, tanto ouviram...tanta coisa me vem á mente!

Frequentei o liceu Sá de Miranda entre 1955-1962. Ainda criança, pela mão de meu pai,entrei pela primeira vez nessa casa para fazer o meu exame de admissão. Senti-me num casarão desconfortável e só, no meio da multidão.

Mas adorei a minha turma do 1º ano e ainda hoje nos juntamos duas vezes por ano para matar saudades e recordar os nossos bons tempos de estudantes.

Como tudo era diferente! Havia pelos professores muito respeito mas, por vezes, mesmo medo. Trabalhava-se muito, estudava-se muito para se conseguir uma notinha menos ma. Os professores eram exigentes e não davam notas altas. Sabe Deus o que custava com alguns tirar um dez. Recordo com certa emoção a primeira professora de francês, a D. Ema, a quem presto a minha homenagem, muito mas muito exigente, competente, uma boa profissional mas que nos achávamos muito má e a dar negativas era um ás. Mas também vos posso dizer que nos exames as melhores notas eram as dos alunos dela. As aulas eram um suplicio mas o francês que hoje sei devo-o a ela. Enfim, e como ela havia mais. Recordo a D. Piedade da física e directora de ciclo que só o bater do tacão dos sapatos já nos fazia tremer. Lembro o DR. Costa Paz, sabedor, que exigia muito de nos no campo da física e quinica. Bons profs passaram por essa casa que marcaram as nossas vidas. Na altura custou muito mas hoje estamos gratos e recordamos as aulas com alegria e risos porque reconhecemos que eramos endiabrados e pregávamos partidas de meia-noite nas aulas. Bons tempos!

Era injusta se não referisse aqui a D. Maria Augusta , professora e matemática, sabedora, uma grande pegadora, uma boa amiga que ate conseguiu que muitos de nos não virássemos as costas a matemática. Para ela um grande beijo nosso e gratos pelos seus ensinamentos.

Claro esta que outros pela sua doçura, pelo seu trato, pela cumplicidade existente entre alunos e professores. Caito como exemplo o DR. Carrington que tinha um coração de ouro, a D Maria Emília Reis, a D. Maria Emília Tedim, o DR Arnaldo Pinto que tudo nos perdoava, muitos e muitos.

Já repararam que as professoras não eram tratadas por doutoras? Sabe-se la porquê.

Posso-vos dizer também algo de caracter pratico. Por exemplo, nós meninas, não subíamos esses degraus todos;a meio virávamos á direita porque era o lado feminino mas eu, no 1º e 3º anos fui de turma mista que era alvo de muita atenção. e não subíamos porquê? Para os rapazes não nos verem as perna e sempre de meias e saias compridinhas.

Para irmos ás aulas de física nos laboratórios atravessamos a cerca dos rapazes, escusado será dizer que nada de olhar para os lados e depois deles entrarem para as salas. Outros tempos...não sei se os melhores ou piores!

È com uma certa nostalgia que recordo esses tempos em que fazíamos do baile do enterro da gata e do 1º de Dezembro uma grande festa com bons bailes que contribuíram para os namoricos da época...porque do outro lado dos livros, dos exames e dessa casa também nos divertíamos á grande. Viviam-se muitas emoções ao mesmo tempo! Por isso mesmo há tanta saudade. Já estou a ser longa. Vou terminar desejando que este pequeno testemunho contribua para o enriquecimento do vosso projecto.


Votos de um bom trabalho e espero que atinjam os vossos objectivos.


Saudações amigas da

Professora Maria Elisa Marques Braga, 16 Fevereiro 2009

NOTICIA sobre GUILHERME ROSA

Guilherme Rosa nasceu em Lisboa a 1 de Março de 1906 e faleceu a 23 de Agosto de 1982.
Acabou o curso complementar de ciências no Liceu Central de Sá de Miranda, em Braga, com 19 valores. Em 1946 qualificou-se como professor do ensino técnico particular, das disciplinas de 7ºgrau, compreendendo de contabilidade e matemática.
Mais tarde, no ano de 1948 foi admitido como membro da Sociedade Portuguesa de Contabilidade e posteriormente no ano de 1964, registou-se como técnico de contas.
Guilherme Rosa foi membro da Associação Cientifica Internacional de Contabilidade e Economia, e foi também autor duma extensa bibliografia sobre contabilidade, economia, finanças, fiscalidade e cultura geral, destacando-se o balanço do estado Português e contabilidade industrial.
Guilherme Rosa contribuiu para o avanço da contabilidade nos países de língua portuguesa.

Lapídes

Antigo aluno e Professor do nosso Liceu

Dr.Joaquim Loureiro de Amorim

Joaquim Loureiro de Amorim foi aluno e professor do Liceu Sá de Miranda. Enquanto aluno frequentou o Liceu de 1959 - 66, de 1974 - 2007 exerceu o cargo de Professor de Química. Na altura em que era aluno no Liceu, frequentava a Alínea F, alínea correspondente ao curso de ciências( tinham 6 disciplinas).
O pai do Dr. Joaquim entrou para o Liceu em 1959 exercendo o cargo de Professor de Matemática; em 1969 era o novo Reitor do Liceu, após o 25 de Abril passou a ser Presidente do Conselho Executivo.

Diário de Bordo Dia 10.03.09

O grupo entrevistou o Dr. Joaquim Loureiro de Amorim (antigo aluno e professor do Liceu) , digitalizamos livros de plantas de origem francesa e enviamos uma carta para o Dr. José Barbosa, Presidente da Câmara Municipal de Amares.

Diário de Bordo do dia 17.02.09

O grupo dividiu-se em dois grupos:
-O Bruno, o Diogo e a Sandra digitalizaram um livro com o nome de "Relatório referente ao ano escolar 1937/1938";
-A Marina, a Mariana, o Pedro e a Melodie foram para a rua á procura de Testemunhos, questionando várias pessoas que aparentavam ter frequentado o Liceu.A nossa procura teve algum sucesso.Falamos com João da Costa Ferreira, Manuel João Araújo, Alfredo Lopes Malheiro, Vítor Manuel Machado Vaz, Fernando Vilaça e João Almeida, que mostraram grande interesse e disponibilidade para colaborarem no nosso projecto,apesar que até á data não nos tenham fornecido informações referentes á sua passagem pelo liceu. Esperamos assim pelo seu testemunho pois pareçeu-nos que têm muito para nos contar.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Diário de bordo do dia 10-02-09

O nosso grupo dividiu-se em 2 partes: o Pedro, a Marina, a Mariana e a Melodie tinham uma entrevista marcada com a D. Graça, que nao foi possivel realizar, visto qe tinham outros compromissos; O Bruno e o Diogo digitalizaram o 3º volume de um livro sobre plantas de origem francesa.

revista dois pontos

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Diário de Bordo do dia 03-02-2009

Na aula passada, a Melodie realizou um slide show sobre a “Revista Dois Pontos” e digitalizou um artigo de um jornal chamado “Pontos de Vista”- 1º Dezembro Liceu Sá de Miranda. O Pedro ajudou a Melodie a realizar o slide show e depois foi com a Sandra tirar fotos às lápides. A Marina enviou um e-mail para um possível testemunho, publicou fotos sobre “A Academia de Braga e o 1º de Dezembro” e publicou também um texto de Alberto Ferreira sobre as tradições do 1º de Dezembro. O Diogo, o Bruno e a Sandra digitalizaram o 2º volume de um livro de Botânica de origem francesa. Por fim a Mariana realizou o Diário de Bordo da sessão passada.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009


Poema de A. Alexandre Araújo

Revista Dois Pontos

A ACADEMIA DE BRAGA E O 1º. DE DEZEMBRO





Texto de Alberto Ferreira sobre as tradições do 1º de Dezembro


"A grande festa da academia de Braga, celebrada pelos alunos do Liceu Nacional de Sá de Miranda, era o 1º de Dezembro.
Logo de manhã, o centro da cidade enchia-se de capas negras, adornadas com “tufos” de fitas multicolores oferecidas pelas colegas, amigas, namoradas e irmãs.
Havia bombos e até os burricos do Bom Jesus desciam à cidade para alegrar a festa.
Compravam-se os maiores nabos que apareciam no mercado e percorriam-se as ruas da cidade cantando e “berrando” bem alto o grito académico, como forma de agradecer o bom acolhimento das populações e como que um pedido desculpas pelos transtornos causados pelas brincadeiras e algumas partidas que se faziam.
È que no dia seguinte de manhã, apareciam muitas tabuletas trocadas!
À noite, tinha lugar no Teatro Circo, a Récita de Gala levada a cabo pelos alunos do Liceu com a colaboração de alguns professores.
A Récita abria com o Orfeão do Liceu dirigido pelo Professor de canto coral, Dr. Altino Ferreira. Seguia-se a exibição da Classe de Ginástica orientada pelo professor de ginástica, Sr. Nuno de Morais.
Representavam-se depois alguns quadros históricos e patrióticos, bailados, bem como outros de carácter mais divertido, sempre sob a supervisão dos professores.
Terminada a récita, as meninas recolhiam a casa ou aos lares, enquanto os rapazes se dirigiam às várias “tasquinhas” da cidade onde iriam saborear o “arroz de frango de cabidela”.
De notar que os frangos para o arroz tinham sido previamente obtidos, nas noites anteriores, em algumas capoeiras, sobretudo de casas menos precavidas, enquanto o vinho era oferecido por algumas mercearias ou doçarias, já que as semanadas eram então muito curtas.
Finda a ceia, havia sempre o cuidado de levar a casa alguns colegas que, por se sentirem algo indispostos, não conseguiriam lá chegar sozinhos.
Mas no dia seguinte às nove horas, lá estávamos todos nós, com mais ou menos sono, a entrar nas salas de aula.
Era assim naquele tempo a festa académica em Braga. . . . ."

Diário de Bordo do dia 27.01.09

O grupo dividiu-se em 3 partes: O Zé Pedro e a Melodie fizeram um slide show de um caderno da síntese de matemática de um antigo aluno; o Diogo e o Bruno consultaram os e-mails recebidos; por último a Sandra, a Marina e a Mariana estiveram na biblioteca da escola para digitalização de alguns artigos e livros e para a realização de uma pesquisa sobre o Dr.José Joaquim da Silva Caldas, antigo professor do liceu Sá de Miranda.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Testemunho de Alberto Dias Ferreira

Primeiro dia de aulas?


Finalistas de 1956



Falar dos meus tempos de Liceu, é um pouco difícil, pois muito tinha para dizer. . .

Entrei em 1948 para o 1º.ano no Liceu Nacional Sá de Miranda, e completei o curso complementar dos liceus (antigo 7º.ano), tendo sido finalista em 1956.

Nunca me arrependi de ter frequentado o Liceu, até porque os anos que lá passei muito me marcaram e contribuíram sobretudo para formar o meu carácter e a minha personalidade.

Foi no Liceu que aprendi o que era amizade, companheirismo e camaradagem. Foi no tempo que frequentei o Liceu, que fiz verdadeiras amizades que duram até hoje.

Os professores que lá encontrei contribuíram para a minha formação moral, intelectual, e académica, quer pelas suas qualidades pedagógicas, quer pelas suas qualidades pessoais e morais.

Ressalvo aqui apenas uma excepção (de que muitos dos antigos colegas se recordam ainda hoje), que foi o caso do Dr. Carrilho de má memória não só para mim, mas para muitos dos colegas. "Se essas paredes falassem" muito haviam de contar sobre aquele professor que dizia ". . . só não faço a bomba atómica por falta de meios. . .". Dele ainda conservo uma carta escrita em papel de costaneira que enviou ao meu Pai, a justificar o facto de me ter reprovado. Já havia feito o mesmo com uma das minhas irmãs.

Apesar do rigor da disciplina que existia no Liceu e da exigência dos professores, apenas por duas vezes "fui chamado ao Reitor" (na altura o Dr. Miranda de Andrade) por motivos fúteis, como por exemplo ter levado uma bola para o Liceu ou ter sido expulso de uma aula de matemática por falar com o colega do lado enquanto o professor, Dr. Palma Fernandes, explicava qualquer coisa.

Por aqui se pode ver como os tempos de então eram muito diferentes dos de hoje. Ai de nós se alguma vez chamássemos um professor de "stôr", ou se falássemos na aula sem pedir autorização.

Mas foi tudo isto que consolidou o meu carácter , a minha personalidade e influenciou a minha vida.

Sinceramente, não sei se da minha geração para a de hoje houve "evolução" ou "involução", pois tudo depende do ponto de vista de cada um.

Numa coisa, houve evolução. É que no meu tempo não havia calculadoras nem computadores; nem telemóveis nem televisão. Por vezes, usávamos a velha régua de cálculo. Para os exames, apenas podíamos levar o B.I. e uma caneta, um lápis e uma borracha, e já no 7º. ano podíamos levar a "tábua de logaritmos" (ainda se usa?), régua, esquadro, compasso e uma folha de papel milimétrico.

Da minha passagem pelo Liceu, tenho imensas recordações na memória, mas recordações materiais tenho muito poucas.

Como sabem, no nosso tempo, o Liceu Nacional Sá de Miranda, era o único no país em que alunos estavam autorizados a usar o traje académico: capa e batina como se dizia então. É pois com muita saudade que ainda guardo minha capa, bem como as fitas pintadas e com dedicatórias ,que as colegas nos ofereciam no 1º. de Dezembro.

Tenho algumas fotografias, muito poucas, pois também era difícil arranjar uma máquina fotográfica naquela época.

Conservo também alguns livros que usei no Liceu, herdados das minhas irmãs que frequentaram o mesmo Liceu dez anos antes de mim. Outros, passei para colegas mais novos e alguns dei-os aoa meus sobrinhos , que ficaram admirados (positivamente) com os livros que se usavam na altura.

Como já referi, nos anos que passei no Liceu, criei verdadeiras amizades, e depois de terminado o 7º.ano cada um de nós seguiu destinos diferentes, e viemos a reencontrarmo-nos muitos anos mais tarde, mas a amizade continuou e ainda permanece passados mais de 50 anos.

Como não me foi possível por razões de ordem económica continuar no ensino superior, passei para o mercado de trabalho, tendo alguns anos depois ingressado num banco onde trabalhei 36 anos, passando à situação de reforma em 1997.

Mas o Liceu e os antigos colegas nunca foram esquecidos. Encontra-mo-nos anualmente, recordando com saudade os bons (e os maus) tempos que passamos no Liceu, mas, em contrapartida, todos os anos constatamos a perda de alguns amigos.

Quando começamos a efectuar os nossos encontros anuais, ainda apareciam alguns professores, mas de há uns anos a esta parte, só o nosso antigo professor de moral, o Prof . Jubilado Dr. Cruz Pontes, ainda vai aparecendo.



É tudo o que me apraz de momento dizer-vos.

Mas deixo aqui o meu conselho. Quando deixarem o Liceu, não se esqueçam dos tempos que lá passaram, e muito menos dos vossos amigos verdadeiros que deverão ter sempre presentes.

Procurem, no futuro, reunir a "malta" de vez em quando. Não percam os vossos contactos.

Com um abraço

Alberto Ferreira

Testemunho de Maria Arminda Gama Dias Coelho Soares Barbosa

Período 1934 a 1941

Nessa altura o edifício do Liceu estava muito degradado.
As carteiras muito velhas eram para 2 e 3 alunos, não havia aquecimento em nenhuma sala, a sala de estar das meninas e as casas de banho tinham as paredes muito sujas e com escritos ordinários.
Embora na altura fosse um liceu misto havia uma separação total dos dois sexos.
Os recreios eram separados.
A parte feminina tinha apenas uma contínua a D.Glória – amiga de todas mas que se dava muito ao respeito.
Haviam outros contínuos que iam ás salas marcar as faltas e fazer avisos. No laboratório o contínuo era um homem.
Além dos alunos externos frequentavam também as aulas os alunos do Internato que funcionava como residência dentro do espaço do liceu.
Gostei muito do tempo que passei no liceu do 1º ao 7º ano.

Aspectos mais marcantes:

O interesse dos Professores na forma de transmitirem os conhecimentos. Nunca precisei de explicador e penso que a maior parte dos alunos também não.

A assiduidade dos professores. Nunca havia um feriado.

O respeito e a disciplina nas salas de aula, corredores, recreio,etc.

Ao lembrar algumas professoras que tive recordei que as tratávamos por Senhora D.Júlia e não por doutora e muito menos «stora». Ao recordar agora esse tempo acho que isso contribuiu para as sentirmos mais próximas, com uma ligação a que vínhamos habituadas da primária.

O Reitor – Dr.Prieto, reitor e professor durante todo o tempo que passei no Sá de Miranda, era uma figura amável, distinta e austera. Ser chamada ao reitor era um susto. Contudo as suas palavras sérias, mas amigas faziam-nos bem. Era um verdadeiro pedagogo.

As aulas de Educação Física eram mesmo de ginástica. Dava-se muita importância á ginástica respiratória.Os jogos faziam-se nos recreios e não me lembro da presença de nenhum professor.

Nos 3 primeiros anos havia aulas de Educação Cívica e dadas por um professor de qualquer disciplina.

A partir do 4º ano as aulas passaram a ser dadas por um Sacerdote e chamavam-se de Religião e Moral.
Muito aprendemos nessas aulas e foram-nos úteis pela vida fora. Além das aulas propriamente ditas os professores de Moral incentivavam-nos para outras actividades especialmente para a JEC. Lembro-me de lições extras sobre o “transformismo” dadas pelo professor de Moral.
Não sei se havia reuniões de pais mas lembro-me que o professor de Moral contactava várias vezes o meu Pai.

Com a entrada de Sacerdotes no Liceu houve uma limpeza nas salas de estar e nas casas de banho.

Fiz exames no 3º, 6º e 7º ano. No terceiro ciclo, que era apenas o 7º ano, fazíamos ciências e letras.

Uma excursão anual sempre a sítios perto mas muito preparada e acompanhada por vários professores.

Éramos muito estimulados para aumentar a nossa cultura. Penso, que foi no 5º ano, que formamos no Liceu um clube chamado «AMIGOS DE SABER». Fazíamos palestras sobre assuntos à nossa escolha que depois debatíamos.

A partir do 4º ano passei para uma turma mista.



Nunca ouvi dizer que o Liceu foi hospital. Mas a minha Mãe dizia que, antes de ser Liceu, era o Colégio do Espírito Santo, dirigido por Padres do Espírito Santo. Os meus tios, seus irmãos mais velhos, ambos médicos, foram lá alunos.

Sìntese de Matemática de um antigo aluno

Esta é uma síntese de Matemática de um antigo aluno chamado Faria Brito que estudou no liceu Sá de Miranda em 1913-1914...


Diário de bordo do dia 20.01.09

Na aula passada, a Melodie e a Marina começaram por enviar cartas para mais algumas pessoas que passaram pelo Liceu, e contactaram também uma antiga funcionária, a D. Graça, para uma possível entrevista da mesma.
Enquanto isso, o Diogo e a Sandra digitalizaram fotos antigas do Liceu, fotos essas que mais tarde foram usadas na construção de um slideshow pela Melodie, a Marina e a Mariana.
O Bruno e o José Pedro, a outra parte do grupo, fizeram a recolha de biografias, a de Guilherme Rosa e a de Rui Simões Carrington da Costa, ilustres colegas que também por cá passaram.
Para concluir,tivemos a honra de receber o Engº Mário Palmeira, um antigo aluno, e o Padre António Rodrigues, um antigo professor de Religião e Moral, que nos presentearam com uma entrevista feita pela Melodie.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Ilustre Aluno


Guilherme Rosa

Guilherme Rosa nasceu em Lisboa a 1 de Março de 1906 e faleceu a 23 de Agosto de 1982.
Acabou o curso complementar de ciências no Liceu Central de Sá de Miranda, em Braga, com 19 valores. Em 1946 qualificou-se como professor do ensino técnico particular, das disciplinas de 7ºgrau, compreendendo de contabilidade e matemática.
Mais tarde, no ano de 1948 foi admitido como membro da Sociedade Portuguesa de Contabilidade e posteriormente no ano de 1964, registou-se como técnico de contas.
Guilherme Rosa foi membro da Associação Cientifica Internacional de Contabilidade e Economia, e foi também autor duma extensa bibliografia sobre contabilidade, economia, finanças, fiscalidade e cultura geral, destacando-se o balanço do estado Português e contabilidade industrial.
Guilherme Rosa contribuiu para o avanço da contabilidade nos países de língua portuguesa.

Diário de bordo do dia 13.01.09

O grupo dividiu-se em 3 partes: o Bruno, O Zé Pedro e o Diogo elaboraram biografias de antigos alunos; a Melodie tentou contactar a D.Graça para uma possível entrevista , mas não se encontrava disponível; a Marina e a Mariana enviaram novamente cartas a antigos alunos para que estes possam ajudar no nosso projecto, também realizaram um slideshow, para colocar no blog principal, com alguns cartazes do enterro da gata. Já no final da aula encontrámos o Dr.Coimbra (membro da Associação Cultural Sá de Miranda) que se mostrou disponível para nos ajudar no nosso projecto, assim as raparigas tiveram uma conversa com ele para que ele nos disponibilizasse contactos de antigos colegas que frequentaram o nosso Liceu. Desde já também agradecemos ao Dr. Coimbra pela sua ajuda.

Ilustre Aluno

Rui Simões Carrington da Costa







Nasceu a 25 de Agosto de 1894 em Azóia de Baixo,concelho de Santarém.
Frequentou o Colégio Militar,o Instituto Superior Técnico e a escola de Guerra.
Prestou serviços na Guiné,e quando regressou frequentou a Escola normal Superior de Coimbra e iniciou a sua actividade como professor de Matemática e Desenho.No ano de 1932 ocupou o lugar de professor efectivo do 9º grupo do Liceu Sá de Miranda,em Braga.Liceu onde exercera a docência até á jubilação em 25 de Agosto de 1964.Durante a sua passagem pelo liceu,Carrington foi Director de Ciclo, Presidente do Concelho Administrativo e Vice-Reitor.
Faleceu em Braga, onde está sepultado, a 9 de Novembro de 1964.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

João Roby


João Borges de Faria Machado Pinto Roby de Miranda Pereira




João Borges de Faria Machado Pinto Roby de Miranda Pereira nasceu no solar de Infias em Braga a 30 de Dezembro de 1875. Frequentou o curso secundário no liceu de Braga e depois no colégio de Nossa Senhora da Glória no Porto, com um aproveitamento admirável. Outra faceta curiosa e definida na mentalidade de João, foi a Marinha.Com 14 anos entrou para a Marinha,14 anos depois foi promovido a aspirante de 1º classe,morreu num trájico desastre ao serviço da pátria em África aos 28 anos.
Possuía diversas condecorações,todas ganhas em batalha.Assim permanecera sempre ao lado dos maiores e mais brilhantes vultos da história de Portugal o nome de João Roby.

Um aluno ilustre - Ângelo Ochôa



Ângelo Ochôa
Nascido no dia 30 de Novembro de 1944 em Alfandega da Fé, de avós agricultores, e rurais, filho de mãe professora e de pai empregado de Finanças, Ângelo Ochôa, vive uma infância em liberdade, por paragens remotas de Trás-os-Montes
e Alto Douro, donde os seus primeiros contactos com a riquíssima cultura popular transmontana e mirandesa.
Começou o secundário em Bragança em 1955 no colégio S. João de Brito e mais tarde prosseguiu com os seus estudos no ano de 1958 em Barcelos no externato D. António Barroso, registando-se aqui os seus primeiros tenteios, em prosa e verso, por jornais locais. São seus companheiros, dessas lides literárias, Victor Branco, Victor Sá e Margarida Malvar.
Ângelo Ochôa acaba por finalizar o secundário no Liceu de Sá de Miranda em Braga, onde foi aluno de Feliciano Ramos, professor, reitor e escritor que leccionou em Braga durante 25 anos, e tambem de Manuel Faria.
Por Coimbra e Porto, Ochôa desiste de direito e frequenta letras – Filosofia. Filia-se e toma parte em organismos académicos: TEUC, CITAC, CADC. Escreve, para jornais e revistas, crítica de livros, de cinema e de teatro.
Publica em Coimbra, em Novembro de 1965, a sua primeira produção, “o poema um”. Em 1970 inicia actividade de professor, não efectivo, de Filosofia.
A partir de Setembro de 1973, reside em Setúbal.
Conclui, em Letras, pelos anos 80, na Clássica de Lisboa, a Licenciatura. Efectiva-se para a docência do ensino secundário.
Participa no Grupo de Poetas e Escritores Setubalenses. Dispersa alguma obra
por jornais, publica alguns títulos de poesia. De Janeiro de 1998 até à data, vem divulgando, em páginas da Internet, a recolha da sua poesia escrita, que, mensalmente, actualiza. Daí o seu, em grande parte inédito, Livro de Horas, “Opera Omnia”.
Desde Abril do 2000, integra o grupo católico "Tabor", do Renovamento Carismático. Submete-se à Efusão do Espírito Santo, em Stª Rafaela, Palmela, a 18 de Junho.
Em Agosto, peregrina à Terra Santa
com a paróquia de S. Paulo e frui da liberdade de viver, a pleno dia, o Jubileu.

Gabriel de Moura Coutinho


Gabriel de Moura Coutinho



Nascido em 22 de Maio de 1934,em Abadim,filho de Joaquim de Moura Coutinho e de Maria Cândida de Almeida Barreto.Filho de uma família conceituada e de posses frequentou o seminário e o liceu Sá de Miranda e em seguida os seminários do Bombarral,Sarnache e Coimbra.
Servido de enorme talento, foi um jovem que prometeu muito na carreira ao serviço de Deus e á educação,pelo serviço divino e ensino..
Celebra-se ainda nos dias de hoje o falecimento desta figura grata de Abadim,o clérigo minorista Gabriel de Moura Coutinho.

Diário de bordo do dia 06.01.09

No dia 06.01.09 o nosso grupo dividiu-se em 3 partes: a Mariana e o Diogo escreveram o texto para enviar cartas a pedir testemunhos a antigos alunos afim de colaborarem no nosso trabalho; a Melodie e o Pedro digitalizaram uma revista "Dois pontos",um caderno, fotos e outros documentos de interesse c/ a colaboração da Mariana; e a Marina enviou e-mails e cartas a antigos alunos do Liceu. Visto que fomos ao teatro a aula terminou 45 minutos mais cedo.