Tópicos para um possível testemunho




Ø Em que ano frequentou o liceu?

Ø Que curso frequentou?

Ø Não esta arrependida pela sua opção?

Ø Fale-nos um pouco da sua passagem pela nossa escola?

Ø Como eram os tempos naquela altura? Eram muito diferentes dos de hoje?

Ø Acha que houve evolução da sua geração para a nossa?

Ø Tem algumas recordações e documentos, da sua passagem pelo liceu?

Ø Como era o ensino nessa altura?

Ø Ainda mantém contacto com colegas de turma? Ou com professores?

Ø O que seguiu após a sua passagem pelo liceu?




Este são os nossos tópicos que o podem ajudar na criação de um texto para testemunhar a sua passagem cá pela escola. Agradecemos a sua resposta para prosseguir-mos com o nosso trabalho.

P.S: Se nos pudesse mandar uma fotografia junto agradecíamos imenso.
Obrigado pela sua colaboração para o nosso projecto.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Um aluno ilustre - Ângelo Ochôa



Ângelo Ochôa
Nascido no dia 30 de Novembro de 1944 em Alfandega da Fé, de avós agricultores, e rurais, filho de mãe professora e de pai empregado de Finanças, Ângelo Ochôa, vive uma infância em liberdade, por paragens remotas de Trás-os-Montes
e Alto Douro, donde os seus primeiros contactos com a riquíssima cultura popular transmontana e mirandesa.
Começou o secundário em Bragança em 1955 no colégio S. João de Brito e mais tarde prosseguiu com os seus estudos no ano de 1958 em Barcelos no externato D. António Barroso, registando-se aqui os seus primeiros tenteios, em prosa e verso, por jornais locais. São seus companheiros, dessas lides literárias, Victor Branco, Victor Sá e Margarida Malvar.
Ângelo Ochôa acaba por finalizar o secundário no Liceu de Sá de Miranda em Braga, onde foi aluno de Feliciano Ramos, professor, reitor e escritor que leccionou em Braga durante 25 anos, e tambem de Manuel Faria.
Por Coimbra e Porto, Ochôa desiste de direito e frequenta letras – Filosofia. Filia-se e toma parte em organismos académicos: TEUC, CITAC, CADC. Escreve, para jornais e revistas, crítica de livros, de cinema e de teatro.
Publica em Coimbra, em Novembro de 1965, a sua primeira produção, “o poema um”. Em 1970 inicia actividade de professor, não efectivo, de Filosofia.
A partir de Setembro de 1973, reside em Setúbal.
Conclui, em Letras, pelos anos 80, na Clássica de Lisboa, a Licenciatura. Efectiva-se para a docência do ensino secundário.
Participa no Grupo de Poetas e Escritores Setubalenses. Dispersa alguma obra
por jornais, publica alguns títulos de poesia. De Janeiro de 1998 até à data, vem divulgando, em páginas da Internet, a recolha da sua poesia escrita, que, mensalmente, actualiza. Daí o seu, em grande parte inédito, Livro de Horas, “Opera Omnia”.
Desde Abril do 2000, integra o grupo católico "Tabor", do Renovamento Carismático. Submete-se à Efusão do Espírito Santo, em Stª Rafaela, Palmela, a 18 de Junho.
Em Agosto, peregrina à Terra Santa
com a paróquia de S. Paulo e frui da liberdade de viver, a pleno dia, o Jubileu.

3 comentários:

www.angeloochoa.net disse...

Confirmo os dados supra praticamente por mim próprio elaborados. Tudo o que consta aí escrito é rigorosamente verdade.
Acresço que desde 20 de Junho de 2007 me encontro na situação de professor aposentado, embora continuando ligado a escrita, que vai em 50 anos de labor, e se algo publico em livro, de tudo quanto a minha já longe vida me ocasionou registar guardo pra os advindos todo o meu espólio escrito, fotográfico e videoclips em http://angeloochoa.net/ portal a minhas expensas que dou a este mundo de Deus, porque como escreveu meu conterrâneo Paulo Quintela de saudosa memória «a poesia é para dar...» -- conto, no entanto, ainda fazer trazer a luz do dia a 2ª edição impressa de Sonhadas Palavras, que de antemão disponibilizo em http://angeloochoa.net/umultimo/index.html para quem quizer conhecer este português transmontano «mirandês» quase algarvio setubalense universal quanto possível irmão das aves voadoras.
Ângelo Ochôa

Fernanda Carvalhal disse...

Como antigo aluno do Sá de Miranda esperamos que dê o seu testemunho sobre a sua passagem por esta escola com tanta histórias para serem contados.
só com a ajuda de todos os que por cá passaram conseguiremos o nosso objectivo

www.angeloochoa.net disse...

MEU TESTEMUNHO DA PASSAGEM PELO lICEU sÁ DE mIRANDA NOS COMEÇOS DOS ANOS 60:
como me é pedido, aqui fica, embora in-completo:
guardo a melhor das saudades do grande homem Feliciano Ramos o autor da história da literatura portuguesa adoptada então no ensino e de uma notavel selecta de parceria salvo erro com jose tavares que adjuvava nossos estudos... lembro a abertura do mestre que qd lhe disse estudar tb por Aubrey Bell um notável lusófono inglês nao poupou rassgado elogio e ele conhecia do q tratava... muitas historias faziam sua s lições não esqueço a da localizaçao de san simon de vale de prados de uma cantiga de amigo e a de o suicidio de trindade coelho com a imitaçao de cristo de kempis(?) aberta ante seus olhos moribundos e uma ida a sao miguel de seide ounde comnheci o camilo castelo branco poeta q eu li a escolha dele emocionadamente e a q ele sublinhou tb a emoçao tb sua! mais manuel faria de quem posteriormente achei familiares por setúbal foi um iniciador de meu gosto de melomano e nao esqueço a sinfonia fantastica comentada popr manuel faria q nao fossem as carbonarias capelinhas seria hoje e bem mereceriria reconhecido como o maior musico portugues do passado seculo... mas basta para o estigmatizarem ter escrito a mísica do ave de fátima... eramos jovems e tinhamos amigos e professores tb amigos uma senhora de historia q sabia de cor os mais belos sonetos de antero e no-los dizia um professor de arte q era uma liçao viva salvo erro o florido vasconcelos... e havia na cidade os grupos de poetas ... o «louco» césar principe o altino martins da costa das sardinhas e lua empregado da biblioteca municipal o futuro autor d'os putos e outros muitos como vitor sá pai da livraria de seu nome q nos vendia os antonio sergios proibidos da censura e da pide. escreviamos discutiamos e publicavamos uns primeiros devaneios... eo passeios de electico ate ao bom jesus eram 25b tostoes o bilhete de ida e volta la achei muita vez faliciano ramos q ia de taxi e se queixava de se lhe ancilosarem os joelhos e as pernas... bons tempos amiga aqui fica a pedido pouco do muito que teria a lhe narrar -- tlz volte a carga outro dia se pra ai me der.
ANGEL OCHOQ