Tópicos para um possível testemunho




Ø Em que ano frequentou o liceu?

Ø Que curso frequentou?

Ø Não esta arrependida pela sua opção?

Ø Fale-nos um pouco da sua passagem pela nossa escola?

Ø Como eram os tempos naquela altura? Eram muito diferentes dos de hoje?

Ø Acha que houve evolução da sua geração para a nossa?

Ø Tem algumas recordações e documentos, da sua passagem pelo liceu?

Ø Como era o ensino nessa altura?

Ø Ainda mantém contacto com colegas de turma? Ou com professores?

Ø O que seguiu após a sua passagem pelo liceu?




Este são os nossos tópicos que o podem ajudar na criação de um texto para testemunhar a sua passagem cá pela escola. Agradecemos a sua resposta para prosseguir-mos com o nosso trabalho.

P.S: Se nos pudesse mandar uma fotografia junto agradecíamos imenso.
Obrigado pela sua colaboração para o nosso projecto.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

A ACADEMIA DE BRAGA E O 1º. DE DEZEMBRO





Texto de Alberto Ferreira sobre as tradições do 1º de Dezembro


"A grande festa da academia de Braga, celebrada pelos alunos do Liceu Nacional de Sá de Miranda, era o 1º de Dezembro.
Logo de manhã, o centro da cidade enchia-se de capas negras, adornadas com “tufos” de fitas multicolores oferecidas pelas colegas, amigas, namoradas e irmãs.
Havia bombos e até os burricos do Bom Jesus desciam à cidade para alegrar a festa.
Compravam-se os maiores nabos que apareciam no mercado e percorriam-se as ruas da cidade cantando e “berrando” bem alto o grito académico, como forma de agradecer o bom acolhimento das populações e como que um pedido desculpas pelos transtornos causados pelas brincadeiras e algumas partidas que se faziam.
È que no dia seguinte de manhã, apareciam muitas tabuletas trocadas!
À noite, tinha lugar no Teatro Circo, a Récita de Gala levada a cabo pelos alunos do Liceu com a colaboração de alguns professores.
A Récita abria com o Orfeão do Liceu dirigido pelo Professor de canto coral, Dr. Altino Ferreira. Seguia-se a exibição da Classe de Ginástica orientada pelo professor de ginástica, Sr. Nuno de Morais.
Representavam-se depois alguns quadros históricos e patrióticos, bailados, bem como outros de carácter mais divertido, sempre sob a supervisão dos professores.
Terminada a récita, as meninas recolhiam a casa ou aos lares, enquanto os rapazes se dirigiam às várias “tasquinhas” da cidade onde iriam saborear o “arroz de frango de cabidela”.
De notar que os frangos para o arroz tinham sido previamente obtidos, nas noites anteriores, em algumas capoeiras, sobretudo de casas menos precavidas, enquanto o vinho era oferecido por algumas mercearias ou doçarias, já que as semanadas eram então muito curtas.
Finda a ceia, havia sempre o cuidado de levar a casa alguns colegas que, por se sentirem algo indispostos, não conseguiriam lá chegar sozinhos.
Mas no dia seguinte às nove horas, lá estávamos todos nós, com mais ou menos sono, a entrar nas salas de aula.
Era assim naquele tempo a festa académica em Braga. . . . ."

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